De Té
Há anos, que procuro a minha estrela
Por mais, que a procure ,não vejo rasto dela
Pergunto ao céu estrelado, se sabe dela
O céu diz-me, que não sabe, onde anda ela
Madrugo todos os dias, sento-me à janela
E teimo, em procurar a minha estrela
Que deve andar pelo céu, e quero tê-la
Por mais que procure, não consigo alcançá-la
Se por minha culpa, a ventura me é indeferida
Se tal defeito me é apontado, por meu pecado
Recusam-me minha estrela, de mim tão escondida
Anos, cobrando ao destino, a minha estrela brilhante
e ainda dizem, que anda bem salvaguardada?
Preservada estaria, se a tivesse comigo resplandecente
De Té/Tétita Etelvina Costa
02/05/2022 Arrábida
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