
Zignobel in: As 7 Estradas
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Na tumultuada Zentropolis, à convite das Crianças Adolescentes,
vemos no meio destas Zignobel, à quem em nome de todos, lhe
indaga um jovem casal - de mãos dadas - por sinal:
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Zignobel - Viajor Poeta - por favor diga algo às nossas Almas
despidas - sobre as Estradas de nossas Vidas!
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Após seu queixo imberbe cofiar - Zignobel - começa a falar:
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São inúmeras as Estradas das Vidas que percorremos. Mas no
momento - somente de 7 delas discorreremos.
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A 1ª Estrada que citaremos, é a que nos mostra os amplos
horizontes, e os que nela perseverarem todos os instantes,
serão do iluminado Sol -coadjuvantes.

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A 2ª Estrada ora citada, pelas curvas, não se faz mostrada.
Aqueles que por ela enveredarem, não devem se preocupar
com o futuro, quer faça Sol ou seja escuro.

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Aos que escolherem seguir pela Estrada 3ª, que se mostra
sempre mui movimentada, como não houvesse outra Estrada,
ainda que convivendo com a multidão, ainda assim, podem
sentir pelo trajeto em si a solidão.

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A 4ª Estrada é apoteótica, como que construída no meio das
Estrelas, propiciará aos que nela trafegantes, vivenciarem
momentos fulgurantes - porém ora carvão - ora diamantes.

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A Estrada que dos Caminhos é o 5º, desde o inicio se apresenta
taciturna, como sem que haja Sol e seja só noturna. Aos que
por ela transitarem - há o dilema eterno: - Se ela se destina
ao céu, ou se ruma diretamente ao inferno.

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Os que optarem pela Estrada 6ª, se imaginarão como na ver-
dadeira - onde não as tentará a 'besta' - no entanto, essa
é sua incógnita -ainda que tão florida, se ela pode ser da
morte, embora aparente ser da vida.

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A 7ª Estrada - desde o inicio - percorre sua trajetória
circundando precipícios, mostrando aos transeuntes dela,
muitos por sinal, que tanto pode ser a Estrada do Bem
quanto a do Mal.

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Diante do olhar estupefacto dos jovens que o ouviam aten-
tamente, Zignobel então continua, dizendo solenemente:
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- Lhes citei apenas 7 das Estradas - dentre as milhares -
com os altos e baixos de seus próprios ares. Mas - o mais
importante na escolha de qualquer Estrada que seja o seu
caminho, é não pensar que o Destino seja só seu, e assim,
percorre-la sozinho.

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Nisso, um forte redemoinho os enche de poeira, que logo se
transforma em vento inocente. No entanto nessa calmaria,
Zignobel não se faz mais presente.
E sibila a mesma voz do Vento que talvez o levou:
.......
- Saibam todos que por aqui Zignobel também passou!
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Z - gaDs
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Comentários
Avelar!
Muito bela narrativa.
Com certeza temos muitos caminhos a percorrer durante nossas vidas.
Beijo. Arlete.
Meu principe, essas estradas tem passeios com rampas?
Parabéns, sempre a surpreender
Beijinhos
Zeca,
Feliz dos que podem percorrer as estradas. Os problemas são os atalhos que existem nelas.