Almas LibertáriasNão há porque pedir perdão, querido,Pois eu só sei te amar em liberdade,Embora sinta dentro em mim saudade,Eu juro que, jamais, eu hei sofrido.Eu amo a alma tua peregrina,Que voa pelos céus, qual bela águia,Ainda que nem sempre eu afague-a,Emite tanta luz, que me ilumina.Na tua ausência tu és tão presente!Não há porque prender a quem se ama,O vento é quem mantém na pira a chama,Ainda que pareça livre e ausente.Não quero ver-te preso nem um dia,Porque assim jamais amar-te-ia!
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Respostas
Muito bom Edir Pina. Gostei deveras.
rocmatos
Excelente. Tenho notado o crescimento de muitos no PEAPAZ. Principalmente Marcia Portella e Edir Pina de Barros, autora deste impecável poema.
Carinho
Lindo poema, AMOR E LIBERDADE que, tão profundamente expresso, neste contexto de pensamento, não tenho lido.
É verdade, poetisa Edir Pina Barros, para que o amor surja e sobreviva ele tem que, necessariamente, ser livre. Nunca acorrentado, que, aliás, é uma situação que a maior parte das vezes o delimita até sucumbir.
A liberdade é condição sine qua non para que o amor nasça e floresça cada vez mais, amando.
O amor ama em liberdade, contrariamente não existe o amor e se já existiu, morreu.
É pena que muitos casais não tenham consciência disto e matem o amor sufocando-o por aprisionamento na falta de liberdade individual que é uma caraterística da nossa essência humana.
Parabéns, Poetisa!
ZCH
Rimas riquíssimas, nesse soneto maravilhoso! És lirismo e encantamento, através dos teus versos. Parabéns! Beijosssssssss