No tatame da vida perdi
Abro os olhos, mas, recuso-me...
A enxergar o verme que há em mim!
Vejo apenas fragmentos
Meus ossos quebrados
Pela ilusão ao vento
Sou apenas fragmentos
Que a ralidade dilacerou
Sou um ser oco
Nua de mim mesma
Buscando-me
Nas esquinas da vida
Foi-se o amor
Foi-se a vida
Restou-me apenas saudade
E uma triste realidade
Fui nocauteada!
Nas lembranças da madrugada
Lutei com o meu eu
Luta imbecil
Meu rival absoluto
Nocauteou-me
Pondo-me de luto
Restou-me as cinzas ...
Nocauteada...
Achego-me ao caos!
Ana Lúcia Mendes dos Santos Sampaio
Conceição do Araguaia-Pa- 13/11/2012
Respostas
Realmente, lutar com nosso ego acaba sendo uma luta desigual... Mas, mesmo em meio aos fragmentos em que acabamos ficando, existe um movimento invisível de reconstituição, que acaba corroborando para o aprimoramento de nossas forças. 1 forte abraço,
the Osmar.
Obrigada a todos vocês
Bom recebê-los em minha página
Beijos em seus corações
Tristes versos a compor um belo poema.
Te aplaudindo daqui Ana.
Bjsss
Impressionante a capacidade do poeta transformar a tristeza em beleza! Eis o que ocorre no teu poema. Beijossssssss