A fronte triste pende e a mão tremente e bela resguarda esta maçã, que junto aos seios trago, pois cravarias nela os dentes, sem estrago, salvando em mim fiéis, os bicos de donzela.
Amo-te, a cada nascer da noite... Onde mais espero a tua presença Sentindo o frio bafejando o meu rosto Quando tua ausência baila ao vento E tua suave fragrância se espalha...
Como dói não tê-la ao lado, bem junto Sentindo teu corpo colado ao meu
Não somos apenas cordiais com a solidão Há entre nós certa cumplicidade rotineira Ela é nossa inofensiva amada companheira Acompanha-nos calada durante a jornada
Por todas as vezes que nos fascinam as madrugadas Por alguns instantes ela nos inspira
Para não se perder nas armadilhas dos vazios Que te deixa no buraco negro do espaço vadio Para aliviar o sabor acre da cruel existência Perdido no vácuo sem espaço para o toque carnal
Para que sempre possa amenizar da vida, os dramas E deter
Domingo rima com sol E Lourdes com luar Biquíni rima com mar E eu sei que vou te amar Prazer rima com anzol Velho com urinol Saudade rima com sal E o teu verso é genial Amor rima com você Bilboquê com Yê yê yê Luar rima com paixão Vatapá com al
Vou respirar profundo e suavemente o tempo Deixá-lo fluir e escorrer entre os dedos como areia Senti-lo no silêncio aromatizado refrescante Como hortelã acariciando o meu sensível olfato
Extrair dos instantes, suaves fragrâncias E nelas mergulhar
É tarde amigo Eu parto Antes que o mundo acorde Antes que o céu clareie Enquanto o dia dorme
É cedo amiga Eu chego Depois que você acordou Depois que o céu clareou Durante o dia dormindo É tarde, amigo É tarde Não posso demorar Eu sou irmã da n