♥Mamãe Mariinha Mota♥
Meu irmãozinho caçula, Salvador Augusto, morreu aos onze anos de idade, vitimado por câncer. Desde então, minha mãe Mariinha Mota passou a viver sob a certeza de que o encontraria após a morte. Nunca demonstrou desespero ou derramou uma lágrima na frente de Papai ou dos outros filhos. Mas jamais me esquecerei da manhã em que, ao sair para o colégio e passar pela janela fechada do seu quarto, escutei-a a chorar baixinho.
Nem mesmo a falta de lucidez a fez esquecer-se das mãozinhas que lhe ofertavam uma flor de violeta, todas as manhãs, em vidrinho de homeopatia, ao lado do seu retrato colocado sobre o piano.
A dor da saudade foi-lhe pungente, eu sei.
♥Saudade♥
Mariinha Mota
Há onze anos partiste, meu filhinho,
levando a alegria que findou.
Eu não esqueci teus gestos de carinho
que o presente feliz não apagou...
Hoje, as flores que planto, são lembranças
que te ofereço, presa neste exílio,
e todos os sorrisos das crianças,
são bençãos de alvorada que te envio...
És o pássaro azul do meu carinho.
Meus braços continuam a ser teu ninho,
onde só acharás confiança em Deus.
É infinita a dor que trago ainda,
mas, tudo acabará, na hora linda,
quando nos encontrarmos sem adeus...
Nesta madrugada, mamãe se foi.Espero que realize o seu desejo de encontrar com o meu irmãozinho, acalentado por quarenta e três anos.
Tudo farei para esquecer o seu sofrimento, por tantos anos, presa ao Mal de Parkinson e ao Mal de Alzheimer. Desejo lembrá-la Mamãe-poeta - saudável, linda, mãe extremosa e mulher-amante tão apaixonada pelo meu Papai.
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Rio de Janeiro, 26 de janeiro de 2011, às 7h30
Fundo musical: ♥Frank Pourcel. An Adagio♥
Respostas
Minha Mamãe Mariinha Mota homenageada por Paulo César
Palavras póstumas
Grito!
Calo!
Silencio!
Absorvo!
Derramo!
Oro!
E quando todas as palavras são
Incapazes
E inúteis
Enrosco-me como se ainda fosse
A promessa de futuro
No útero quente e macio
E adormeço para sonhar
Que tu foste
A primeira das minhas asas…
Por que caminhos fomos amarrados
Um no outro
A soletrar os silêncios cheios de beijos
E a desenhar com passos de incerteza
Todas as certezas que se tornaram
Reais?
Agora que voas
Para além das montanhas
Que nunca alcançámos juntos
Deixa que te lance o meu último grito
Como se fosse uma prece:
- Escrever-te-ei poemas de saudade eterna
Até que a eternidade nos devolva
À profusão do infinito!
Todo o tempo será imenso
Mas o teu sorriso será perene!
FORTE ABRAÇO!
PC
Minha Mamãe Mariinha Mota homenageada por Nievis Merino Guerra
Mariinha Mota
Acabo de "descubrirte" al leer los homenajes...
Y que vuelas paraísos donde declamas tu amor.
Tus poemas, tus mensajes... El compromiso fecundo
cuando pisabas el mundo -sin fronteras ni equipajes-
aliviando con tu esencia la presencia del dolor.
Y se rompen mis esquemas al leer tu biografía,
tus poemas... Esa mirada de dulzura y de bondad,
con el brillo inteligente y profundo de ser sabia
-mientras vestías el traje de tu inmensa humanidad-
cultivando, difundiendo la cultura, día a día.
Lloran muchos trovadores esa ausencia inesperada
aunque perdure el recuerdo de tu obra magistral.
De tu tierra enamorada, corazón de tu universo
desde donde hiciste preso tu cordón umbilical
sin resignación, valiente -por La Paz tan deseada-
enseñaste y declamastes con pasión en cada verso....
Con cariño, desde España
un homenaje tardío
a quien fue una gran poeta
y una mujer ejemplar.
Nieves Merino Guerra
Gran Canaria - España
19 de febrero de 2016
Minha Mamãe Mariinha Mota homenageada por Zeca Feliz
U'a Estrela Mariinha!
Kaminhantes que trafegam pelas Estradas
seguindo em rumo à sua Evolução
Do Alto - lá dos Céus - u'a Nova Estrela
Ora nos guia e sinaliza a direção...
Reparem, em sua Aura - tão brilhante
que reflete com nitidez a sua Luz
Percebam em seu olhar a Felicidade
de quem agora está ao lado de Jesus!
Ah... Bem sabe essa nova Estrelinha que a Terra
se faz molhada co'as lagrimas dos filhos amados
Mas os exemplos não deixam a marca precisa
se foi Melhor Mãe... Amiga sempre ou Poetisa!
SER Poetisa, não é apenas fazer Poesias
nem falar dos dias quentes ou noites frias
É muito mais, do que mera tergiVersação,
pois é a Poesia, colocando o Amor em acção!
Sim... Qual cada um dentre os seus Filhos Amados
Também deixei, algumas lagrimas, lavarem a Alma
Não disse o rosto, pois não foram lagrimas de dor
muito ao contrário, foram particulas liquidas de amor.
Suas Poesias, que contumazmente foram premiadas
tenho certeza, sem desmerece-la que ainda é Nada,
diante do Titulo que mesmo Estrela é portadora,
de suas ações nesta Terra - enquanto Educadora!
E as Saudades, como faremos todos fica a pergunta?
Que é respondida lá do alto por outra Estrela:
- Quando sentirem a sua falta, olhem pro Céu
E nem precisam abrir os olhos para então Vê-la!
- Aqui nos Céus, sabemos que já tem as "Três Marias"
Temos Mayara que aqui chamamos 20 Tauri
Mas, somente agora, o Céu tem em sua linha
Essa Nova Estrela - a Mamy_Star Mariinha!!!
Bem lá no Céu, em meio às Meninas Nuvens
pode se ler, e sentir o Outdoor postado
que quem na Terra, se emocionana ao ler,
os Versos de Amor feito em forma de Recado:
HOMENAGENS REALIZADAS NO PORTAL PEAPAZ
Homenagem de Vinícius Antônio Bittencourt em 26 janeiro 2011 às 7:37
e Mariinha!Tenho mais águas nos olhos do que tem na flor um copo de leite pela manhã
lindo Sílvia.
beijos e
abraços,
amor e
paz
eternos.
Esteja certa Silvia, ela está ao lado de seu filho Salvador Augusto... Minha solidariedade... bjus
Que Deus lhe dê forças para lembrá-la somente assim. Minha solidariedade! Edir
Querida Sílvia:
Não tenho palavras...
Um abraço bem apertado e um beijo no seu coração,
Graça Campos
Silvia,
Querida Madrinha!
Neste momento de profundo pesar, acho que nenhuma palavra
pode suavizar a dor que estás sentindo pela perda física de sua
querida mãezinha, mas tenho certeza que sua alma de luz,
estará unida a do seu filho Salvador Augusto e elas
estarão te enviando toda força que precisas com a proteção
do nosso Deus maior.
Meus sentimentos, querida amiga!
Beijo fraterno!!!
Ela agora encontrará seu filho amado e a Paz, que aqui nesse plano lhe foi negada. Descanse agora dona Mariinha, no conforto e aconchego de todos aqueles que te amam.
A morte não é tudo. Não é o final. Eu apenas passei para a sala seguinte. Nada aconteceu. Tudo permanece exatamente como foi. Eu sou eu, você é você, e a antiga vida que vivemos tão maravilhosamente juntos permanece intocada, imutável. O que quer que tenhamos sido uma para a outro, ainda somos. Chame-me pelo antigo apelido familiar. Fale de mim da maneira que sempre fez. Não mude o tom. Não use nenhum ar solene ou de dor. Ria como sempre fizemos das piadas que desfrutamos juntos. Brinque, sorria, pense em mim. Deixe que o meu nome seja uma palavra comum em casa, como foi. Faça com que seja falado sem esforço, sem fantasma ou sombra. A vida continua a ter o significado que sempre teve. Existe uma continuidade absoluta e inquebrável. O que é esta morte senão um acidente desprezível? Porque ficarei esquecido se estiver fora do alcance da visão? Estou simplesmente à sua espera, como num intervalo, bem próximo, na outra esquina. Está tudo bem!” S. Agostinho
Diva.
Sinto por sua perda irreparável. Não me atrevo a tentar sentir essa saudade que ora se instala em tua vida. Com pesar e tristeza li a mensagem do falecimento da tua adorável mãe. Certamente que toda a saudade de dona Mariinha por seu filho, hoje, já se transformou em sorrisos e felicidades, pois creio em Deus que ambos estão juntos no paraíso. Meu pai, Diva, também sofre desse Mal de Alzheimer. Está sendo difícil para toda a família, por isso compartilho contigo tua dor. Que Deus te ilumine e te dê conforto nessa hora difícil. Beijos Diva
[Uma bela flor, sem palavras]
Meus sentimentos, Sílvia querida.
Conte comigo.
Aurea
Sílvia, que a certeza de que tua mãe Mariinha está bem
possa aliviar a tua dor. Meus sentimentos! Bjss.
Sílvia querida,
Que Mariinha consiga, finalmente, encontrar-se com o teu irmãozinho. Também eu acredito na vida depois da morte e sei que um dia vou abraçar a minha mãe.
Linda homenagem esta tua de filha querida.
Um beijo amigo neste momento de dor.
Nanda
Todos que já passámos por esses momentos sabemos avaliar tua dor.
Mas o tempo vai acalmá-la e tua mãe onde estiver vai gostar de saber-te
risonha e feliz.
Beijo
Palavras póstumas
Grito!
Calo!
Silencio!
Absorvo!
Derramo!
Oro!
E quando todas as palavras são
Incapazes
E inúteis
Enrosco-me como se ainda fosse
A promessa de futuro
No útero quente e macio
E adormeço para sonhar
Que tu foste
A primeira das minhas asas…
Por que caminhos fomos amarrados
Um no outro
A soletrar os silêncios cheios de beijos
E a desenhar com passos de incerteza
Todas as certezas que se tornaram
Reais?
Agora que voas
Para além das montanhas
Que nunca alcançámos juntos
Deixa que te lance o meu último grito
Como se fosse uma prece:
- Escrever-te-ei poemas de saudade eterna
Até que a eternidade nos devolva
Agrave; profusão do infinito!
Todo o tempo será imenso
Mas o teu sorriso será perene!
FORTE ABRAÇO!
PC
Amiga, partilho da dor intensa. Nessas horas não há o que falar, apenas partilhar. Beijos!