Abro as portas de meu coração
Para deixar-te entrar, com intensidade,
Brindando-me com tuas cores e luminosidade.
Já houve época que de ti desacreditei;
Dores intensas cegaram meus olhos
Para a beleza da renovação e do renascimento.
Teu colorido fazia doer minh'alma,
Imersa no mais rigoroso dos invernos.
Hoje, apesar das dolorosas perdas,
A natureza e o tempo fizeram sua preciosa tarefa:
Aplainar as farpas de um coração despedaçado,
Dar um pouco de luz para os olhos cegos,
Trazer um suave perfume da natureza,
Fazer-me ouvir um coro celestial de anjos,
Aqueles que Deus me mandou com doçura
Para mostrar que a vida se renova;
Que há tempo de nascer, viver e morrer,
Para novamente, renascer,
Em um interminável ciclo de amor,
De esperança e luz.
Isabel C S Vargas
Pelotas-RS-Brasil
Respostas
Pois é assim, amiga Isabel. Precisamos esgotar nossos invernos para voltarmos a sentir a primavera ...
Gostei muito dos teus versos !
Bjs Wau
Temos que sempre nos renovarmos. Perder as folhagens para renascer mais forte. Bjo querida,
"Para mostrar que a vida se renova;
Que há tempo de nascer, viver e morrer,
Para novamente, renascer,
Em um interminável ciclo de amor,
De esperança e luz."
Teu poema é belíssimo, querida Isabel Cristina!
Beijosssssssssss
Parabéns, Isabel Cristina.
Poema muito belo e doce.
""Dar um pouco de luz para os olhos cegos.
Trazer um suave perfume da natureza,
Fazer-me ouvir um coro celestial de anjos,""
Beijos da Arlete.