Poema Mote
VICIADA, de Sílvia Mota
publicado no seu blogue da Rede PEAPAZ, em 25.Dez.2013
Orientações:
1 - Regras básicas obrigatórias
A participação no desafio implica o cumprimento das seguintes regras básicas:
a). Publicar a imagem proposta que consta abaixo;
b). Indicar o título do poema replicante;
c). Inserir o poema replicante;
d). Inserir o nome do autor e o seu país de origem.
2 - Princípios e Regras Gerais e esclarecimentos de dúvidas
a). Para um total cumprimento das regras, deverão ler o Regulamento do Grupo e os "Princípios e Regras de Participação" respeitantes ao Desafio Mensal "Réplicas Poéticas a Mote", que consta da Página 2 do Grupo.
b). Todas as dúvidas poderão ser esclarecidas através de mensagem interna para o Administrador do Grupo (não usem, por favor, o espaço de comentários para pedir esclarecimento de dúvidas);
3 - Classificações
Serão atribuídas classificações, pelo Júri, de primeiro, segundo e terceiro lugar; podem, ainda, ser classificados ATÉ dois poemas replicantes com Menções Honrosas.
4 - Exclusões
Serão excluídos do desafio, após informação aos respectivos autores:
a). Os poemas dos autores que não cumprirem as regras básicas referidas no ponto 1, acima;
b). Os poemas que ignorarem o estilo da estrutura poética a aplicar nas Réplicas;
c). Os poemas que excederem a quantidade máxima permitida por autor.
5 - Estilo da estrutura poética
Para o presente desafio, o estilo da estrutura poética a adoptar pelos participantes nos seus poemas replicantes será LIVRE.
6 - Prazos de participação
O presente desafio "Réplicas Poéticas a Mote" decorrerá durante todo o mês de Outubro e a data limite para publicação será o dia 31 de Outubro de 2014, à meia noite.
Viciada
Não bebo.
Não fumo.
Não me drogo.
Mas, cultuo outros vícios.
Engulo a saudade a toque de fumaça,
que me sai queimando pelos poros
e grito em desespero às picadas de fel
que se querem mel e perfuram meu corpo.
Perambulo parca pelos pântanos podres
enluarados de embriaguez acéfala
e dispo-me no paraíso do desejo
para ser execrada aos rebanhos falsos.
Sou fogo-fátuo que rodopia dantesco
e belo some apressado e sem destino,
deixando no ar um sabor de morte
arrepiado em prazer – com dor.
Danço, danço na fogueira de mim mesma,
sou sacrifício e deusa ao mesmo tempo.
Faisco da ponta dos pés ao cérebro rebelde,
que silencia ao som do natimorto sonho.
Avermelham-se os olhos verdejantes
e os cabelos negros sem idoneidade
transformam-se em floresta devassada,
que, alheia ao crepitar demoníaco, delira.
Balouço meu corpo enlanguescido
em ritmar obsceno que provoca Hades
à caça soturna e, sem lei, soluço o enigma
amordaçado nas línguas dos deuses.
Exaro uivos fumegantes por rejeitar
as circunstâncias malignas do fado eterno.
- Se não fui má, nem sou – por quê eu?
E cintilo e escureço, concomitantemente.
Não bebo.
Não fumo.
Não me drogo.
Mas, cultuo outros vícios.
* * * * * * * * * * * *
Autora: Sílvia Mota
Publicado no seu blogue do PEAPAZ, em 25.Dez.2013
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Participantes
Arlete Brasil Deretti Fernandes. Volúpia
Isabel Cristina Silva Vargas. VÍCIO X VIRTUDE - RÉPLICA POÉTICA
João Pereira Correia Furtado. O MEU VÍCIO E O MEU PECADO É VOCÊ!
Leomária Mendes Sobrinho. A ESTRELA VERMELHA
Lordes Ramos. MULHER FÊNIX
Lúcia Guedes (Lufague). VAIDADES...
Marcial Salaverry. ENTREGA DE AMOR TOTAL - POEMA
Maria Aparecida Maia Viégas. TELAS DA VIDA - ÁUDIO
María Cristina Garay Andrade. HERIDAS DEL ALMA
Maria Iracy Leal. VICIADA...
Selda Moreira Kalil. VICIADA EM VOCÊ
VENCEDORES
Primeiro Lugar
Lúcia Guedes (Lufague): VAIDADES...
Segundo Lugar
Selda Maria Kalil: VICIADA EM VOCÊ
Terceiro Lugar
María Cristina Garay Andrade: HERIDAS DEL ALMA
Menções Honrosas
Lourdes Ramos: MULHER FÊNIX
Criadora do grupo: Silvia Mota
Idealizador e Administrador do Grupo: Paulo César
Júri de Avaliação: Silvia Mota e Paulo César
aos premiados e aos restantes participantes!
Comentários
Parabéns a todos participantes desta belíssima festa
Meus sinceros agradecimentos a Silvia Mota e Paulo César pelo talentoso trabalho
Beijos nos corações de todos vocês
PARABÉNS aos PREMIADOS!
PARABÉNS a todos os PARTICIPANTES!
Agradeço-lhes o carinho e a atenção que ofereceram ao meu poema.
Beijosssssssssss
Parabéns a todos os participantes deste certame, igualmente aos premiados, grande abraço e beijos MIL.
Parabéns, Lufague, pelo Primeiro Lugar obtido neste primeiro desafio "Réplicas Poéticas a Mote"!
Parabéns, Selda, pela classificação obtida neste primeiro desafio "Réplicas Poéticas a Mote"!
Parabéns, Maria Cristina, pela classificação obtida neste primeiro desafio "Réplicas Poéticas a Mote"!
Parabéns, Lourdes Ramos, pela classificação obtida neste primeiro desafio "Réplicas Poéticas a Mote"!
Olá a todos! Boa tarde!
O Jorge Luiz Linhaça colocou uma dúvida e pediu um esclarecimento que, por poder ser comum a mais membros, esclareço aqui:
1 - Como se define nas regras do Grupo "Réplicas Poéticas", existem duas formas de replicar um poema, no âmbito desta nova modalidade de trabalho: Semelhante ou Dissemelhante.
2 - Por SEMELHANTE consideramos as réplicas que seguem "fisicamente" a estrutura do poema replicado. Isto é: se o poema é composto por um conjunto de versos que totalizam 16 versos, divididos por 4 estrofes, apresentando uma estrofe de 5 versos, duas estrofes de 4 versos, uma estrofe de 3 versos, apresentado por esta ordem, então o poema replicante (o poema de resposta) deverá ser apresentado exactamente com esta estrutura. Mas apenas a estrutura e não o tamanho dos versos ou qualquer esquema ou sistema de métrica. Nesse aspecto o autor que replica É SEMPRE LIVRE de dar ao poema o conteúdo que entender.
3 - Quanto à estrutura DISSEMELHANTE implica que o autor replicante utilize na resposta OBRIGATORIAMENTE uma estrutura diferente da do poema a replicar. Poderá, inclusiva, reduzir ou aumentar o número de versos, dividir ou não em estrofes, etc.
4 - Quando falamos de estrutura LIVRE, significa que estamos a dar aos autores total liberdade para criarem, podendo seguir uma ou outra estrutura.
Espero ter sido claro e esclarecedor das dúvidas.
Saudações replicadas.
PC, Administrador do Grupo
Por estrutura livre devo entender que os versos devem ser bancos, sem número de estrofes definidos e sem métrica, ou que sou livre para escolher a forma que melhor me agrade??