Sobre mim

Género

Masculino


Localização

Saquarema, Rio de Janeiro


Aniversário:

Abril 15


Nome completo e pseudônimo, se houver:

Manito O Nato


1 - Local da residência: cidade, estado e país. Por motivos de segurança, não indicar endereços completos.

Saquarema - RJ - BR


2 - Como chegaste ao Portal PEAPAZ?

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3 - Minicurriculum:

Naturalmente cumulado de talentos aos quais não permiti um florescimento em plenitude na vida e no tempo, por atender ao chamado de prioridades alheias, que julgava serem justas. O potencial criativo e comunicativo me foi dado ainda no bico da cegonha. Deles, a paixão e o dom inato pelas artes plásticas ficaram pelo caminhar dos anos 70, sublimados pela força da luta. Hoje são alfarrábios e lembranças. A precariedade da vida inviabilizou também que a fluidez natural da escrita e da fala pudessem ser aperfeiçoadas em tempo favorável. No embalo das oportunidades e de puro talento aconteceram locuções e discursos, nasceram artigos, redações, cartas, roteiros teatrais, versos. Nada, ou muito pouco, restou ou fez memória. Entrando na terceira idade uma paradoxal mistura de desilusões, fé vivenciada, encontros e desencontros, fez com que olhasse pra dentro de mim com foco mais apurado e assim redescobrisse num dos cantos, entre outros, esse dom poético já quase invisível, coberto pela poeira do tempo. Ainda em atividade na conquista do pão de cada dia, aqui e ali permito, cada vez mais, que esse despretensioso e rudimentar poeta vá ressurgindo como uma fênix.


4 - Imagens de nu explícito serão publicadas nos grupos sensuais e eróticos.

não


5 - Link(s) para site e/ou blog próprio.

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6 - Link(s) para o(s) teu(s) perfil(s) em Rede(s) Social(is).

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7 - Espaço para a publicação de três poemas, textos ou imagens de autoria própria.

versos e Versos La adiante, além cúmulos e montes, Extraviado na linha turva da exceção, Vêm-se, fixando o olhar no horizonte Intuitivo e permeável da razão, Com sentidos em debandada, Os versos derreados, feridos, Da razão própria baldarem perdidos. Célere o esmeril da popular idade Em limalha inservível os destina, Cridos ébrios resolutos, à iniquidade Da imane abjeção e chacina No roto senso de gírias desgastadas, E as palavras ao pó sem brilho atiradas Rasuras fixas em páginas de ruinas. Heroicas páginas inquiridas, reticencia Entre o branco das poéticas emoções, A inundação digital da ineloquência, E as rasas e chulas interposições Da verve das esquinas do moderno, Que, sem culpa, sem honra ou galhardete Nos anais montam guardas de enfeite. La, porém, além-túmulos e fontes, Ainda além da linha turva da exceção, Em porfia, contumaz, no horizonte Afortunado e permeável da razão, Do brilho em versos a garantia ecoa Em Florisbela e Vinicius, em Sophia, Em Luís de Camões e Fernando Pessoa. --- A Rede Te desespera a espera de ti Depois de agora pior não ser? Te devora esta demora que ri Dos males tidos que almejas não ver ali Onde chegar desejas com ardor poder? Sim; oportuna idade a tiveste e tens a Ainda se em após iminente parecer-te vã. Ages! Pagas as pagas que insurge lá No “face” e apaga no ato toda ação má; Ora novo, de novo agora te seguirá o fã Renova a “rede” não a si; o que se lê. Em si, ato imediato, um mero fato É um barato se de fato clicam você E o ato, que nem o era, viraliza e o mundo vê; Não te demora após agora o louro abstrato. --- O Ar e o Vento O vento que iça a bujarrona, Procura do ar a pureza perdida E açoita insurgido a água poluída Avocando o dever de varrer a tona Seu lamento uivando na vela afoita Sustenta por oficio a gaivota branca; Em solitário revoar alva pena arranca E lhe dá por alento antes que anoita Pranteia ao mar com descuido tanto. Nele afoga da castidade a esperança Sem mais da pureza azul reter lembrança... Vencido enluta a areia pura seu pranto Forte, impetuoso e quente agita o mar E empurra nas velas a gente errante Estranha gente que ainda infante Semeia a autofagia degradando o ar. O ar, gáudio ímpar do pulsar perene No sorriso procriador da natureza Agora fusco, venal, rarefeito de realeza Infla a bujarrona com fumo de querosene. --- Paz Ouvir-te o pairar não posso Nem mesmo com o olhar te alcanço; Reconheço-te o aroma de ostra fresca e inerme. Degustar-te o fino sabor? Nem me lanço! Sinto-te, não minto, sem captar-te a epiderme. Temperas-me o percurso ensolarado Aos aposentos sombrios adornas as ribadas Anestesias-me, das batalhas, as sangradas Teu pisar manso, salvado ao marolear das ondas, Atenua da trupe os cascos e os clarins das rondas. Não te enxergo a face, não te ouço, Não te espiro nem degusto-te o gosto Mas me extasia a ausência do teu murmurinho, Encanta-me o balançar mansinho, Da traineira, em teus braços, mirando-te o rosto. Quando estás, pesca, indolente, a gaivota, Espreguiçando-se, o entardecer beija o crepúsculo, Da densa noite só o estrelado se nota. Em teu alvo manto, onde não vige derrota, Se o poder não o amarrota, o penar faz-se minúsculo. Porém, se presente não te encorpas, Arquivas em reminiscências o decor: Paz ausente.... Daí, tua falta te põe em alta e saltas às retinas... Nas tropas em marcha, ouço teu aulido plangente... Ao desabrido das atitudes vais-te... declinas... Vai-te e faz-se o ranger dos gonzos, dos ferros! Envenenam-te, do ódio, da inveja e da vingança, as toxinas, Aos quadrantes ouço-te os soluços e os berros. Então, devoro-te o amargor da ausência, Vislumbro-te no sol que já não iluminas. Reconheço-te perdida, ferida... pura carência! Recomeço a sonhar... novo raiar do peito arranco! E então, refugiado no albor da tua essência Sonho-te colorindo-me o breu com pétalas pequeninas De a luz, de azul e de branco... De branco do mais branco!


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