Absinto e mel
Edir Pina de BarrosEu já vivi, do amor, os apogeus,
e, do prazer, os píncaros sagrados,
de todos os mais belos, enflorados,
mais belos que os vergéis do eterno Zeus;
também plantei os brancos lírios meus
na terra fértil dos enamorados,
porque demais amei tempos passados
provei o fel do mais amargo adeus.
Absinto e mel, as seivas dos amores
que correm dentro a árvore da vida,
nos ciclos sazonais, tão soberanos.
Amar! Amar! A fonte dos candores,
de encontros, desencontros, despedida,
penares que nos tornam mais humanos
Comentários
Edir Pina de Barros
Querida poetisa, bem vinda outra vez para nos encantar,
parabéns pelo belíssimo poema, bjs MIL.
Cá estou eu de volta a este ninho de poetas!