Em rubras meias, pernas que dourei ao sol...
Ardente – meu desejo atiça em atropelo,
frisson desmesurado em beijo santo e fero.
Desfilas pouco a pouco o teu perfil e ao tê-lo
alcanço o paraíso - há beijo em som bolero.
Acesa - minha boca eivada ao louco apelo,
alquebra sem destino e novos ritos quero.
Sonhar candente céu preciso merecê-lo
envolta em teu lençol - o aval de amor sincero. As pernas que dourei, nas rubras meias guardo
e efêmera e lasciva exibo-te em pecado
floresta negra e densa - a entusiasmar maldades! Um gosto forte e quente, inspiração de um bardo,
percorre-me a garganta e traz a mim salgado
o pranto do teu falo – um mar de iniquidades!
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Reformulado em 21 de junho de 2011
Reeditado em 27 de março de 2017 – 18h53
Fundo musical: Ernesto Cortazar. Historia de un amor
Comentários
Estimado poeta e escritor Mauro Martins Santos,
Somos de uma época, na qual os sons se revelavam na paixão exposta pelas nossas almas e pelas artimanhas poéticas vivenciadas pelos nossos corações. Época maravilhosa! Talvez, por esse motivo, sejamos, ainda hoje, poetas. Ler tuas palavras - belamente ricas - engrandecem minha poética e enfeita-me o início dessa noite com florões de amizade e carinho! Um beijo carinhoso, meu querido amigo! Beijossssssssss
Silvia
Que falha de meu intelecto em não ter palavras exatas - por não sabê-las - usar ao comentar tão "caliente" lindo e sensual gênero da poética. Mas fica para os poetas maiores suprirem-me desta falta. Do que sei e entendo direi aos ventos que possam percorrer o mundo, sei distinguir e descobrir ainda que velada em mistérios, a beleza, a cadência do compasso que vai elevando a paixão. Sei reconhecer a cadência que fazem as sonatas, sinfonias e os clássicos e inesquecíveis ritmos consagrados: A maravilha do tango (impossível vivê-lo sem desaguar em paixão) o bolero, as baladas... Cabe-nos dizer: os ritmos modernos - mas que para mim recaem nos ritmos generalistas de impulsos eróticos ou sensuais imediatos e como tal fugazes. Assim as poesias sensuais, que por tão imediatas no clímax, depões ao gênero. Não ao teu caso que nos enleva em preliminares e vai intensificando para o mais demorado final. Aliás este é o prazer da sensualidade. Parabéns grande amiga Silvia, dedilhas as palavras como as fadas celtas dedilham suas Harpas.
Querida Dione,
Tua presença e tua palavra engrandecem minha inspiração.
Beijossssssssss
Estimado Eduardo,
Sinto-me feliz, porque apreciaste meu poema.
Beijosssssssss
Querida Lufague,
tuas palavra amiga e carinhosa emociona meu coração.
Beijosssssssssss
Lindo e sensual. parabéns querida poeta, bjus
Silvia, minha humilde reverência ao seu sagrado soneto. Maravilhosooo!
Queridas amigas poetas - Elza, Zélia e Maria Lucia - agradeço-lhes a generosidade dos comentários, que me encantam. Beijossssssssss
Maravilhoso, poetisa , maravilhoso!!
Parabéns !!
Parabéns Mestre, Grande Sonetista, Sílvia Mota!
ZCH