Esperança

Borboleteio ao gorjeio dos passarinhos

Se um rugido colérico me incomoda:

Quero ver a Terra no seu eterno curso

Quero ver no céu as estrelas e seu brilho.

 

Se um tormento alguém pretender doar

Na primavera deleitosa imaginária

Desfolho em pensamento o bem-me-quer

Em respeito aos entre tons oceanográficos.

 

E assim, sendo um ribeirão enamorado

Com presentes de flores, frutos e campinas,

Vou-me espraiar entre as ilhas do teu corpo

E banhar no teu sorriso a minha esperança.

 

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