Fim da era
Alguns ares de vingança
contra a fumaça dos carros
me vem à cabeça doida
ou doída de tanto bater
no concreto dessas nuvens,
da mais pura concretude,
que são a culpa e o ódio dos homens...
Esparsos são o calor e a
inocência; não vicejam,
nem aqui nem ali, a rigor,
nem lá e nem acolá, porque
também não se pode dizer
desses cidadãos que nos
tornamos algo de bom...
Na escassez desses motivos
me contento em rememorar
antigas fotos de álbuns
velhos: as reminiscências
de incensos queimados ao
alvorecer do fim da
era dos ventos ruidosos...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Comentários
Muito obrigado amigo Iván Santana.
É verdade, a nossa Terra está enferma tanto ecologicamente quanto moralmente. Esperemos que ocorra uma mudança; esperança sempre. Abraço grande.
Triste es, ver lejanos aquellos días en que la Tierra gozaba de salud.
La locura del andante la hirió y la enfermó.
Triste recuerdo de la Tierra hermosa.
Gusto de leerte, amigo Mauricio.