FOLHAS MORTAS!
Ó como me entristece ver-te assim
Fitando este pomo em abandono,
A procurar em vão, neste jardim,
Uma flor que te alegre neste outono...
Em busca desta flor, certa vez, vim,
Após dias sem sol, noites sem sono,
Ciente de que ela também esperava por mim
Como abelhas ao mel, o cão ao dono,
E sei que a procurei, em vão,
Sem encontrá-la... e como tu, agora,
Só vi as folhas mortas jogadas ao chão...
Ah!... flor que nunca esteve a minha espera...
Passou o inverno, o verão e outono afora.
Por que matamos o nosso amor na primavera?
Ronaldo Balbacch
São Paulo- SP, 16 de outubro de 2011.
(Séries sonetos)
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Comentários
Bom dia amigo(a) obrigado(a) pelo carinho!
Ronaldo